Em 2050 a população global deverá alcançar a marca de 10 bilhões de pessoas e, neste mesmo ritmo, a agricultura mundial deverá aumentar a produção de alimentos em 80%, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O Brasil se insere nesse cenário como um importante agente a fim de assegurar a segurança alimentar a inúmeros outros países, já que seria responsável pela metade do abastecimento. Atualmente, a produção nacional alimenta cerca de 800 milhões de pessoas mundialmente, de acordo com a Embrapa.
Para enfrentar esse desafio, o caminho para dar conta da demanda passa, obrigatoriamente, por dependências tecnológicas. A tecnologia 5G deve ser um importante elemento habilitador de novas soluções para os próximos anos.
Dados da Anatel apontam que 89,2% da população brasileira já é atendida com o atual 4G. Com a nova implementação, o campo deverá superar a falta de internet. A próxima tecnologia possui velocidade de rede de 20 até 100 vezes mais rápida do que as soluções convencionais.
O 5G já funciona na Alemanha, China, Estados Unidos e Japão. Aqui no país, a previsão é de que opere nas 26 capitais e no Distrito Federal a partir de julho de 2022. Para as demais cidades com mais de 30 mil habitantes, o prazo fica para julho de 2029.
Avanços com o 5G
Com maior velocidade, teremos mais avanços de tecnologias e a possibilidade de ligar vários objetos a internet ao mesmo tempo. O 5G irá permitir o tráfego de dados em altíssimas velocidades e com latência mais baixa, com aproximadamente 1 milésimo de segundo.
A nova conectividade promete tempo mínimo de resposta entre um aparelho e servidores de internet. Aplicações de realidade aumentada para controle de processos produtivos e melhor experiência para usuários estão no alcance dessa jornada.
E sabe o que isso significa? Carros autônomos, telemedicina e cirurgias remotas avançadas, casas e cidades inteligentes, indústria 4.0 com automação robótica de processos, o agronegócio conectado com chips em rebanhos e mapeamento de lavouras capazes de medir a fertilidade e umidade do solo em tempo real.
O campo mais conectado
Fato é que a internet não está presente em mais de 70% das propriedades rurais. O 5G deverá somar muito nesse processo para superação dessa barreira. Dos 5,07 milhões de estabelecimentos rurais, 3,64 milhões ainda operam offline segundo o IBGE.
Todavia, uma pesquisa da Embrapa apontou que 85% dos pequenos e médios produtores já estão usando algum tipo de tecnologia digital para gerenciar suas propriedades.
Com as antenas 5G sendo implantadas, como aos poucos já vêm ocorrendo em algumas cidades no interior dos estados também, uma série de benefícios serão obtidos no ramo agrícola, tais como estimativa de resultados, monitoramento de culturas e animais, colheita e pulverização automatizadas e fácil detecção de pragas e doenças na lavoura.
A quinta geração de telefonia visa potencializar o acesso à agricultura de precisão. Para se ter uma ideia, o produtor rural contará mais com drones para controle e prevenção, conexão de máquinas por meio da internet das coisas (IoT), acompanhamento sólido das atividades e ampla previsibilidade de safra.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prevê um acréscimo de 6,3% no valor bruto da produção agropecuária do país com a expansão de 25% da conectividade rural. A tecnologia 5G apresentará, bem como, impacto direto no PIB brasileiro, que pode crescer R$ 6,5 trilhões a mais até 2035.
Dados muito mais precisos estarão cada vez mais presentes. Soluções tecnológicas para geração de dados e informações já estão disponíveis no mercado. O importante, a partir de então, é começar o processo de transformação digital do negócio ainda em tempo para a sua potencialização junto com a chegada da tecnologia 5G.
Existe uma jornada para a modernização do campo no contexto de uso e gestão de informações, seja em nível de processos ou mesmo cultural dos atores participantes da cadeia produtiva. Ganhar tempo nessa preparação é estratégico para o sucesso na nova realidade do campo esperado para os próximos anos.
Nesse contexto, a quinta geração da rede vai permitir ainda mais conectividade, tanto na agricultura quanto na pecuária. Como resultado, poderá haver mais evoluções, competitividade, eficiência em processos e aumento de produtividade, teremos ainda maior sustentabilidade das cadeias produtivas e geração de novos empregos.
Se tratando de dados, sensores inteligentes da E-Aware focados no agronegócio – que atendem desde o produtor rural à indústria, ajudam a extrair o melhor da produção. A tecnologia mapeia inúmeros processos. Com informações precisas em mãos, seus agentes adotam decisões ágeis e confiáveis, corrigindo falhas e adotando melhores práticas ao decorrer dos processos.
A E-Aware tem atuado fortemente no desenvolvimento de soluções dentro dos conceitos de Internet das Coisas, com foco em trazer um diferencial tecnológico que permita resultados tanto para os produtores rurais como para a indústria, transformando a cadeia produtiva em um verdadeiro ecossistema, muito mais integrado, preciso e eficiente.
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