As atividades evoluem ao passar dos anos e novos métodos de maior eficiência são desenvolvidos. Na ambiência avícola de antes, detalhes eram despercebidos e causavam prejuízos a diversos negócios. Hoje, os problemas são causados pelo não reconhecimento de determinados indicadores fornecidos pela tecnologia, os quais têm maior precisão e não precisam de grandes esforços laborais, como trabalhos de amostragem manuais extensos e cansativos que não trazem resultados em curto prazo.
Na era dos dados, é importante que avicultores, veterinários e demais pessoas ligadas à cadeia de produção de proteína animal reforcem seus compromissos com ações sustentáveis, pois uma abordagem eficiente pode trazer mais qualidade para o negócio. Além disso, ter uma gestão tecnológica de informações sobre os processos suporta ações de bem-estar animal e gera oportunidades de redução de custos no desenvolvimento das produções.
Enfim, hoje, com o avanço tecnológico, ficou mais fácil e acessível acompanhar alguns indicadores que antes eram desconhecidos ou pouco explorados. Cada ambiente avícola é único, por isso, diversas variáveis ocorrem ao longo do espaço produtivo, sendo cada detalhe importantíssimo no processo. Você sabe quais são essas variáveis?
1. TEMPERATURA
É imprescindível o entendimento de que a temperatura no aviário é uma condição primária para a produção eficiente. A localização influencia diretamente nesta grandeza, o que cria a necessidade de análise personalizada caso a caso para uma correta manutenção dos controladores do aviário. O sistema deve adequar a temperatura correta, trazendo conforto aos animais.
2. UMIDADE RELATIVA
Assim como os humanos precisam de umidade adequada para se manterem saudáveis, as aves precisam de ambientes adequados que forneçam essa umidade ideal.
É importante lembrar que a umidade está relacionada à temperatura e que esses animais não transpiram, ou seja, não podem “transferir” o próprio calor por meio do suor: é o ambiente que precisa proporcionar a troca de calor (nas condições adequadas).
Quando um frango não consegue se livrar desse calor, começa a respirar mais rápido para liberar ar, o que pode causar aumento de Co2 e até o asfixiar ou prejudicar sua saúde. As aves desenvolvem problemas físicos devido ao estresse e, quando não morrem, a qualidade da carne e dos ovos será menor, gerando uma conversão ineficiente da ração em proteína.
3. QUALIDADE DO AR NO AVIÁRIO
Quando há oxigênio suficiente e baixa poluição, a qualidade do ar de um espaço é boa; para isso, o caminho é a ventilação mínima. É importante entender que as aves não devem ter contato direto com o ar externo. A ideia é que esse contato seja muito suave: ele entra, refresca e ajuda a limpar o ar de substâncias nocivas.
Para que o ar fique adequado para a produção de frangos, certos níveis, como os de dióxido de carbono e amônia, devem ser respeitados. Segundo o manual Ross-Broiler (Aviagen), para frangos de corte, as diretrizes de qualidade do ar são:
4. LUMINOSIDADE
Na produção de frangos, a luz é responsável por causar muito além da sensação de dia/noite no aviário. Com um bom sistema de iluminação, os produtores podem melhorar o desempenho das aves de diferentes idades, além de cuidar de seu peso.
Em geral, o uso adequado da iluminação ajuda os produtores a manter os frangos sem peso. No entanto, o monitoramento veterinário e da saúde das aves é obrigatório, pois a iluminação insuficiente também pode deixar os animais doentes e, claro, reduzir a produtividade. É também muito importante observar cuidadosamente o desempenho do lote, a densidade nutricional e o consumo alimentar ao elaborar um programa de luz.
Com dados precisos a respeito do ganho médio diário, é preferível elaborar um programa de luz baseado no ganho de peso médio conforme manual de manejo de frangos do seu fornecedor.
A produção de frangos exige muitos cuidados e qualquer variável ignorada pode custar toda a produção. Quer saber como a E-Aware pode te ajudar a monitorar essas variáveis? Entre em contato conosco!
